A Sigma anunciou a 200 mm f/2 DG OS Sports, uma teleobjetiva fixa voltada para fotógrafos de esportes, vida selvagem/natureza, retratos, moda e fotojornalismo, disponível em um primeiro momento para as baionetas Sony E e L (Panasonic e Leica). Para surpresa do mercado, ela é também a primeira do gênero para câmeras mirrorless full frame, embora remeta a algumas lentes clássicas ainda procuradas hoje em dia. A nova tele estará disponível no início de setembro de 2025 no mercado dos Estados Unidos por US$ 3.299.

A Sigma 200 mm f/2 DG OS Sports lente é composta por 19 elementos em 14 grupos, com dois elementos FLD e dois elementos SLD. Tem diafragma de 11 lâminas,  distância mínima de foco de 1,7 m e recebe filtros de 105 mm. É resistente a poeira e respingos e possui um revestimento repelente de água e óleo no elemento frontal. O foco automático é movido por um motor linear, e a lente oferece estabilização óptica que, segundo a empresa, proporciona uma melhoria de até 6,5 EV. Há dois modos de estabilização óptica: um para uso geral e outro para fotos panorâmicas (que pode ser desativada).

Assim como muitas lentes de nível profissional, a 200 mm F2 DG OS Sports tem diversos botões e interruptores para controle: três de AF-L, o que deve facilitar o acesso, independentemente da orientação da lente, e duas configurações de limitador de foco. Existem também dois modos personalizados, que podem ser configurados para controlar a velocidade do autofoco e o modo OS, que usa o dock USB Sigma opcional.

O anel de abertura da lente também pode ser travado e alternado entre os modos de clique e sem clique. O conector de tripé também tem um novo design e pode ser montado diretamente nas cabeças Arca-Swiss, com cliques em incrementos em ângulo de 90°. A Sigma afirma que ele também é um pouco mais longo do que os outros conectores de tripé, tornando-o mais prático para usar como alça de transporte. Já a escolha da cor branca (que até pouco tempo atrás era exclusividade d Canon) serve para minimizar a quantidade de luz solar que o corpo da lente absorve, evitando que a esquente, causando uma leve expansão térmica que poderia afetar a qualidade da imagem.

Do ponto de vista de produto, a Sigma 200 mm f/2 DG OS Sports é uma lente muito rara e especializada. Na época de domínio das DSLRs, havia pouquíssimas disponíveis, e todas eram extremamente caras – tanto a Canon quanto a Nikon produziram versões de prestígio que ofereciam lentes de nitidez absurda e profundidade de campo incrivelmente curta. Como é a primeira versão nessa distância focal com alta  luminosidade para mirrorless, o preço de US$ 3.299 é até bem convidativo, considerando a especialização da lente. As antigas 200 mm f/2 de Canon e Nikon para DSLR ainda são adoradas por certos tipos de fotógrafos e alcançam altos preços no mercado de usados até hoje.

A Sigma anunciou também a ultra grande angular 12 mm f/1.4 DC, uma fixa voltada para câmeras com sensor APS-C com baioneta Canon RF, Sony E e Fujifilm X. Com distância focal equivalente a 18 mm (19 mm na Canon) em 35 mm, ela é a prime APS-C mais ampla que a empresa oferece. E, além de apresentar a nova identidade identidade visual da marca, vem com alguns outros recursos inéditos para a linha. A  Sigma 12 mm f/1.4 DC estará disponível no início de setembro em lojas do EUA pelo preço sugerido de US$ 629.

A lente é composta por 14 elementos em 12 grupos, com dois elementos SLD e três elementos asféricos. O diafragma conta com nove lâminas, a distância mínima de foco de 17 cm e ela aceita filtros de 62 mm (a versão para Sony pesa 225 g). A Sigma afirma que isso a torna a mais leve em sua linha de lentes prime contemporâneas e que conseguiu torná-la ainda mais curta do que a DC de 16 mm, apesar da distância focal mais ampla. É também a primeira da série a oferecer resistência à poeira e à umidade. O mais interessante é o fato de ser a primeira de sua série a ter um anel de abertura nas versões com montagem E e X (substituído por um anel de controle multifuncional na versão RF).