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12-2017

Muito além dos pixels

Dicas Técnicas   /  
Uma das imagens do livro SAL, do fotógrafo e professor Ricardo Habtzschel, em que foi usada a técnica do papel salgado nas fotos originais

Uma das imagens do livro SAL, do fotógrafo e professor Ricardo Habtzschel, em que foi usada a técnica do papel salgado nas fotos originais

Por Carol Teresa

Captura digital, processamento digital e impressão em jato de tinta… Alguns fotógrafos, como Roger Sassaki e Ricardo Hantzschel, conhecem muito bem isso tudo, mas preferem ir além. Ou melhor, voltar ao passado da fotografia. Sassaki vem trabalhando nos últimos anos assiduamente com processos históricos ou alternativos, especialmente com ambrótipos. Já Hantzschel ganhou o 140 Prêmio Marc Ferrez de Fotografia por um ensaio que virou o livro SAL, feito a partir de imagens impressas com a técnica do papel salgado.

Sassaki explica que os termos “histórico” e “alternativo” se referem às mesmas coisas e são usados ao gosto de cada um. “Não sei se existe uma definição oficial, mas ambos dizem respeito aos processos fotográficos antigos de captura e cópia, muito diferentes da tecnologia atual”, informa o fotógrafo. Ele prefere o termo “histórico” ao “alternativo”, pois é uma classificação cronológica sem juízo de valor, argumenta. Ele ensina que, em geral, os processos históricos são pré-industriais, ou seja, técnicas que nunca precisaram de uma indústria ou maquinário específico para serem feitas. Já o filme fotográfico dificilmente será reproduzido quando a indústria desistir dele.

Retrato de Sebastião, vendedor de tapetes na feira do MuBE, em São Paulo (SP), feita com a técnica do ambrótipo

Retrato de Sebastião, vendedor de tapetes na feira do MuBE, em São Paulo (SP), feita com a técnica do ambrótipo

O ambrótipo, por exemplo, tem particularidades muito interessantes para exploração de linguagem: uma aparência única e não reproduzível, pois não pode ter cópias idênticas. “É uma imagem e também um objeto com dimensão e materialidade determinada em sua gênese. Tem uma ligação direta com o assunto fotografado, já que é a própria matriz fotossensível”, diz Sassaki.

O fotógrafo salienta que é um processo altamente durável, tendo em vista que existem exemplares do século 19 em excelente estado, porém intrinsecamente frágil por conta da base de vidro. “É preciso ver um ambrótipo pessoalmente para entender o objeto. É um processo muito orgânico onde cada gesto conta para a imagem final. Traz não só o assunto retratado, mas também muito da presença do fotógrafo”, observa ele.

Retrato de Renata Bombardi feito por Sassaki com um processo do século 19 que tem alta durabilidade

Retrato de Renata Bombardi feito por Sassaki com um processo do século 19 que tem alta durabilidade

Impresso com sal

Para Hantzschel, históricos ou alternativos são processos precursores da fotografia, inventados no século 19, como o daguerreótipo, o cianótipo, o papel salgado e a albumina, entre outros. O que o atraiu para o papel salgado foi o fato de poder usar no processo o sal das salinas fotografadas por ele, tema do livro SAL, e poder agregar organicamente o produto da extração nas cópias finais.

O fotógrafo pegou as sacas de sal das paisagens de Praia Seca, em Araruama, e de Arraial do Cabo, no litoral do Rio de Janeiro, e as utilizou no processo de impressão da imagem no papel pincelado com gelatina e prata. O resultado foram imagens que indicam o parentesco entre foto e pintura.

O processo do papel salgado é uma impressão direta, explica Hanztschel, e ocorre por contato, ou seja, o negativo é colocado sobre o suporte sensível

O processo do papel salgado é uma impressão direta, explica Hanztschel, e ocorre por contato, ou seja, o negativo é colocado sobre o suporte sensível

Hantzschel explica que o papel salgado é um processo fotográfico de impressão direta, pois ocorre por contato, ou seja, um objeto ou uma transparência é colocado sobre o suporte sensível, prensado e exposto à luz do sol. Assim, o primeiro passo a se tomar é escolher o objeto a ser impresso, que pode ser desde uma planta a um negativo digital conseguido por meio do Photoshop ou impressões a jato de tinta em transparências. Em seguida, é necessário sensibilizar e revelar o papel salgado – referências bibliográficas são unânimes na preferência pelo suporte 100% algodão.

Como havia muito material orgânico no sal usado por Hantzschel, a superfície da mistura, se deixada na temperatura ambiente, era tomada por fungos 48 horas depois do preparo. O fotógrafo resolveu o problema ao fazer uma diluição básica de sal a 2%, misturando 800 ml de água destilada, 20 g de cloreto de sódio, 5 g de ácido cítrico e 1.000 ml de água destilada. Assim, os papéis eram mergulhados no líquido por 3 minutos. E, após o processo de sensibilização e revelação, a fotografia aparecia. Mas, segundo ele, “faltava vida”, o que o levou a incorporar no banho inicial a gelatina.

A documentação de salinas e seus trabalhadores uniu o tema ao processo de impressão das imagens, uma ideia muito original de Hantzschel

A documentação de salinas e seus trabalhadores uniu o tema ao processo de impressão das imagens, uma ideia muito original de Hantzschel

Da sensibilização em diante, o processo ocorria em um ambiente pouco iluminado e utilizando apenas luzes de tungstênio (60W). Sobre o papel salgado e gelatinado, era aplicado uma camada de nitrato de prata de 10% formando quimicamente o cloreto de prata, sensível à luz.

Uma vez sensibilizado e seco, o papel foi exposto numa contadeira e revelado numa solução de sal e ácido por 5 minutos. Para retirar um dos subprodutos, o nitrato de sódio (que não tem papel na formação da imagem), o papel era imerso numa bandeja com água destilada por 2 minutos e, em seguida, lavado em água corrente de torneira por 15 minutos.

Houve ainda um processo de tonificação a ouro nas fotografias, para depois as imagens serem fixadas com tiossulfato de sódio, removendo a prata e estabilizando a cópia. Em seguida, depois do banho fixador, as cópias foram pré-lavadas em água corrente por 5 minutos e imersas por 4 minutos numa solução de 1% de sulfito de sódio para, finalmente, entrarem no processo de secagem completa.

Um registro tecnicamente muito bem feito de uma das salinas documentadas para o livro SAL, trabalho que também ganhou exposição e recebeu o Prêmio Marc Ferrez

Um registro tecnicamente muito bem feito de uma das salinas documentadas para o livro SAL, trabalho que também ganhou exposição e recebeu o Prêmio Marc Ferrez

Imagem no vidro

O ambrótipo de Sassaki começa com a placa de vidro comum, cortada no tamanho compatível com uma câmera de grande formato. O colódio, ao qual já foi adicionado uma quantidade de iodeto e brometo, é derramado sobre a placa e espalhado por toda a superfície apenas mudando sua inclinação (o excesso volta para uma garrafa).

Após um breve momento, a placa é colocada em um banho de solução de nitrato de prata e fica por cerca de 3 minutos repousando no escuro (é nesse momento que ela se torna fotossensível). Em seguida, a placa é retirada do banho e colocada no chassi e levada para a câmera, onde é exposta por alguns segundos (ou minutos). O ISO é menos de 1 e a sensibilidade é apenas para UV, azul e um pouco de verde.

Registro de Roger Sassaki feito nas ruas de Paraty (RJ) com a câmera de grande formato que ele usa para esse trabalho autoral

Registro de Roger Sassaki feito nas ruas de Paraty (RJ) com a câmera de grande formato que ele usa para esse trabalho autoral

De volta ao quarto escuro, a placa exposta é retirada do chassi e segurada com a mão por baixo, como uma bandeja. Uma pequena quantidade de revelador é espalhada e equilibrada sobre a placa para uma revelação de aproximadamente 15 segundos, inspecionada visualmente. Ela é interrompida com um enxague de água limpa até se verificar que o revelador foi retirado completamente. Nessa hora, já é possível acender as luzes.

Sassaki alerta que é importante que o tempo entre a aplicação do colódio e a revelação seja breve, antes que o colódio seque (daí o nome de placa úmida). Esse tempo vai depender da umidade e temperatura ambiente, mas em geral é algo entre 5 a 10 minutos. “Por conta disso, a câmera é ajustada antes de se iniciar o preparo da placa”, explica ele.

Ambrótipo produzido por Sassaki com o close de uma rosa: processo é uma variante da placa úmida de colódio, um positivo em base de vidro

Ambrótipo produzido por Sassaki com o close de uma rosa: processo é uma variante da placa úmida de colódio, um positivo em base de vidro

A placa é colocada no fixador, que elimina o material fotossensível não exposto (áreas escuras), e lavada por alguns minutos. Depois é feita a secagem com uma fonte de calor (Sassaki usa uma lamparina a álcool). Uma vez seca a placa, aplica-se um verniz para proteção mecânica e contra a oxidação da prata (esse verniz também tem sua secagem feita com a lamparina).

Trabalhos autorais

Sassaki divide a produção de ambrótipos entre retratos feitos em seu estúdio no bairro da Liberdade, em São Paulo (SP), e paisagens feitas nas ruas com uma bicicleta que foi adaptada e serve como laboratório móvel. “Gosto de fotografar na rua e tenho interesse em ver qual a interação da visualidade do ambrótipo com o mundo atual”, diz.

Para ele, foi natural o desejo de fazer um laboratório móvel, já que a técnica permite. “A ideia da bicicleta vem da praticidade e da acessibilidade. Posso tê-la ao lado de onde estou fotografando. E tanto o colódio quanto o calótipo, devido à sensibilidade abaixo de ISO 1, separam as coisas móveis e imóveis de uma forma diferente da que estamos acostumados na fotografia. Acho isso bem interessante”, comenta.

Roger Sassaki com a bicicleta que adaptou para ser seu laboratório móvel nas andanças que faz pelas ruas em busca de imagens

Roger Sassaki com a bicicleta que adaptou para ser seu laboratório móvel nas andanças que faz pelas ruas em busca de imagens

Sobre os retratos, ele diz que sempre gostou do tema e que foi algo natural estendê-los para os ambrótipos. Alguns são planejados, mas muitos são casuais, de pessoas que estavam próximas no momento. “Existem dificuldades técnicas devido à baixa sensibilidade do processo, que implica nas escolhas de composição e iluminação”, explica.

Porém, antes da placa úmida, Sassaki trabalhava com o calótipo, o negativo de papel, um processo anterior e ainda menos sensível à luz. Por isso, passar para o ambrótipo, ele achou até fácil. “A maior dificuldade é justamente pensar em retratos que justifiquem serem feitos no processo, que aproveitem bem as particularidades estéticas”, observa.

O ensaio que Hantzschel conseguiu fazer é o que Roger pontua como a maior dificuldade. O livro SAL começou em 2011, mas o fotógrafo pensou em usar o papel salgado no final de 2013 por conta de pesquisas com processos históricos. O livro une a temática ao processo de uma forma única e sensível, pois retoma o processo químico do papel salgado para registrar o cenário e os trabalhadores na extração do sal na região leste do Rio de Janeiro, em salinas exploradas desde 1797.

Para documentar as salinas no litoral do estado do Rio de janeiro, Hantzschel levou um tempo se aproximando e ganhando confiança dos salineiros

Para documentar as salinas no litoral do estado do Rio de janeiro, Hantzschel levou um tempo se aproximando e ganhando confiança dos salineiros

Sobre a aproximação com os salineiros, lenta e gradual, segundo Ricardo Hantzschel, a ponte foi a própria fotografia. Ele começou com conversas informais ao redor de uma banca de jornais e depois foi ampliando o círculo de contatos, trazendo imagens para entregar aos salineiros de um ano para outro, deixando claro que estava lá como parceiro, fazendo um trabalho com e sobre eles.

Passado e futuro

O mundo dos processos históricos e alternativos e o da era do digital vai coexistir, e ambos ainda terão muitos pontos de encontros, segundo os fotógrafos. “Não sou um purista, creio que as técnicas podem ser mixadas se o autor assim o quiser para atingir seu objetivo. Assim como você pode usar lápis e papel ao lado do computador”, afirma Sassaki.

De acordo com ele, alguns processos antigos se beneficiam do computador como facilitador em algumas etapas. “A fotografia digital é uma continuação de uma sequência histórica. Atualmente, é operada por meio de analogias ao mundo não digital para ser compreendida. Mas isso deve mudar”, afirma. Para ele, a fotografia analógica é uma imagem-objeto, e isso traz diversas implicações interessantes para a criação e aprendizado.

Retrato de um entregador e sua bicicleta de entregas feito por Roger Sassaki na região central da cidade de São Paulo

Retrato de um entregador e sua bicicleta de entregas feito por Roger Sassaki na região central da cidade de São Paulo

Para Hantzschel, os processos históricos têm um papel importante na manutenção do meio analógico, dando autonomia a fotógrafos e artistas, independentemente de opções mercadológicas da indústria de materiais fotográficos. “Existe uma riqueza muito grande no encontro do digital com o analógico. E o artista pode fazer uso do melhor dos dois mundos, combinando o que há de mais avançado com os processos precursores da fotografia”, avalia.

Já em relação ao futuro dos processos históricos, ambos continuam otimistas, pois creem que sempre existirão os apaixonados por esse mundo. “A internet está sendo responsável por uma grande divulgação das possibilidades fotográficas além da indústria digital. Praticantes espalhados pelo planeta se encontraram em fóruns e grupos de redes sociais e há uma grande troca de informações e boa receptividade aos novatos”, diz Sassaki.

Para ele, passar por outros métodos de fazer fotografia tem sido bem divertido e enriquecedor. “Tenho investigado bastante o método de calótipo seco do francês Pelegry, de 1879. Já dei cursos a respeito e fiz uma pequena apostila”, informa. Além disso, busca tempo para sair mais para fotografar externamente com o colódio e com o calótipo e continuar as linhas de investigação sobre a visualidade desses suportes no contexto urbano atual.

As imagens do livro SAL foram feitas com pinhole (câmera de orifício), câmera analógica de filme 35 mm e câmera digital

As imagens do livro SAL foram feitas com pinhole (câmera de orifício), câmera analógica de filme 35 mm e câmera digital

Hantzschel, por seu lado, utilizou filme 35 mm, câmera digital e pinhole para fazer seu livro. “Foi uma delícia. Cada suporte tem suas particularidades e se presta a diferentes usos e efeitos”, diz. Focado no projeto SAL, ele recebeu um convite da curadoria da décima Bienal de Florença para expor seu trabalho por lá, em outubro de 2015. O fotógrafo acredita que, enquanto houver pessoas interessadas na história do processo fotográfico e em usar as mãos para construir imagens, os métodos antigos não morrerão.

Cuidado com os químicos

Tempo e cuidado com os químicos: esses são alguns pontos essenciais apontados pelos fotógrafos para quem quiser se aventurar no mundo dos processos históricos. Para Sassaki, é preciso separar um bom tempo para pesquisa, tanto para praticar quanto para obter bons resultados. “É um universo de experimentos e observação. Não dá para reclamar com o fabricante se algo der errado. Procurar um bom professor adianta bastante o processo. É importante ter informações corretas sobre os químicos quanto a manipulação, estocagem e descarte. Existe conhecimento suficiente para um uso seguro dos químicos de forma simples”, observa.

Roger Sassaki durante um curso sobre o processo de ambrotipia que deu em São Paulo: o cuidado com os produtos químicos é essencial

Roger Sassaki durante um curso sobre o processo de ambrotipia que deu em São Paulo: o cuidado com os produtos químicos é essencial

Hantzschel também salienta a necessidade de tratar todos os produtos químicos com muito respeito e cuidado. “Fazer as misturas num ambiente limpo e arejado e utilizar os equipamentos de segurança, como avental, luvas e, eventualmente, máscara contra vapores nocivos, são essenciais”, alerta.

Breve história do papel salgado

O inglês William Henry Fox Talbot, em 1834, foi o primeiro a conseguir uma imagem fotográfica aceitável num papel embebido numa solução de cloreto de sódio (sal comum) e pincelado por uma camada de nitrato de prata. Usando a técnica do fotograma (fotografia sem câmera), Talbot dispôs objetos e plantas sobre o material sensibilizado, que, uma vez prensados no papel e expostos à luz do sol, revelavam suas formas e texturas.

Ricardo Hantzschel durante o processamento do papel salgado no sue laboratório: técnica criada pelo inglês William Fox Talbot em 1834

Ricardo Hantzschel durante o processamento do papel salgado no sue laboratório: técnica criada pelo inglês William Fox Talbot em 1834

O cientista batizou a técnica de “desenho fotogênico” (photogenic drawing) e se encantou com a possibilidade de a imagem “desenhar a si própria”. Para estabilizar o registro conseguido, utilizava uma solução muito concentrada de cloreto de sódio, mantendo o papel protegido da luz intensa para não deteriorar.

Mais tarde, auxiliado pelo também cientista sir John Herschel, Talbot passou a empregar o tiossulfato de sódio para fixar as imagens, criando um material imagético bastante estável sob qualquer condição de luz.
Entre 1840 e 1855, o papel salgado passou a ser o principal suporte usado pelos fotógrafos, que se referiam a ele como “papel fotográfico comum”, para diferenciá-lo de outras emulsões sensíveis da época.

Um autorretrato de Ricardo Hantzschel, que se dedica bastante aos processos hoje alternativos do fazer fotográfico

Um autorretrato de Ricardo Hantzschel, que se dedica bastante aos processos hoje alternativos do fazer fotográfico

Breve história do ambrótipo

O ambrótipo é uma variante da placa úmida de colódio (um positivo de vidro), sendo que as outras duas variantes mais usadas são o negativo de vidro e o positivo de metal, ferrótipo. É um processo que chegou a ser feito segundo uma patente, mas acabou virando um termo genérico para qualquer positivo de vidro feito em placa úmida.

Frederick Scott Archer publicou em 1851 o procedimento para se fazer negativos de vidro em que a prata sensível que forma a imagem é presa à base pelo colódio, um líquido viscoso de piroxilina diluída em éter e álcool que, ao secar, forma uma camada fina e transparente. Logo se percebeu que quando se fazia um negativo fraco, pouco denso, este assumia uma aparência de imagem positiva quando visto sobre um anteparo preto.

Foto 16_Foto Roger Sassaki

Os ambrótipos foram mais populares na década de 1850, mas foram preteridos pelos ferrótipos, feitos com a mesma técnica, porém diretamente sobre uma base escura de ferro coberta de asfalto e negro de fumo. Estes eram mais baratos e ficavam muito parecidos com ambrótipos quando vistos sob um vidro.

“A placa úmida de colódio foi o processo reinante por cerca de 30 anos no século 19 e também o primeiro processo fotográfico barato e acessível. Contudo, o ambrótipo foi menos popular que o ferrótipo (muito barato) e o negativo de vidro usado para fazer cópias em papel de albúmen”, explica Sassaki.

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