08-2017
Julio Bittencourt exibe ensaio sobre superpopulação
Com a intenção de mostrar o cotidiano de cidades superpovoadas e o caos que as acomete diariamente, o fotógrafo Julio Bittencourt apresenta na Galeria Lume, em São Paulo, a exposição Plethora, inédita no País. Com este trabalho, o fotógrafo paulistano integra atualmente a Aesthetica Art Prize, exposição coletiva na York Art Gallery, em York, Inglaterra.
De presídios brasileiros aos hotéis-cápsula do Japão, o trabalho de Bittencourt busca mostrar essas implicações diárias ocasionadas pela superpopulação de diversas cidades do mundo. Nele é possível ver um recorte de vários centros urbanos onde esse excesso de pessoas é totalmente visível, como nas cidades de São Paulo, Nova York, Tóquio, Mumbai, Pequim e Jacarta.
Poderão ser vistas na exposição dez obras, algumas ainda inéditas para o público, pois são bem recentes. A curadoria é de Paulo Kassab Jr. e a exposição fica em cartaz até o dia 7 de outubro na Galeria Lume, à Rua Gumercindo Saraiva, 54, Jardim Europa, São Paulo (SP). A visitação é gratuita e vai das 10h às 19h de segunda a sexta e das 11h às 15h aos sábados. Mais informações: www.galerialume.com.
Julio Bittencourt, 37 anos, é um dos mais premiados fotógrafos brasileiros de sua geração, tendo vencido concursos de destaque no Brasil e no exterior. O primeiro prêmio importante foi o da Fundação Conrado Wessel, em 2006, com o ensaio Numa janela do Ed. Prestes Maia 911. Com esse mesmo trabalho, venceu o Oskar Barnack Award (promovido pela Leica) em 2007 e o Aperture Portfolio Prize no mesmo ano. Em 2009, voltou a vencer o Conrado Wessel com o ensaio Citzen X. Em 2010, com o ensaio Ramos, foi o ganhador do Prêmio Porto Seguro. Em 2012 recebeu dois prêmios no IPA (Internacional Photography Awards), nas categorias Collage (Preste Maia 911) e Fine Art (Citizen X). Com o trabalho Algumas coisas perdidas para nunca mais serem encontradas, recebeu o Prêmio Marc Ferrez de 2013.
Fotos: Julio Bittencourt