04-2017
Veja as fotos ganhadoras do Sony World Photography
Cores suaves, simetrias e movimentos brandos dominaram a 10ª edição da categoria Aberta do Sony World Photography Awards. A comemoração de uma década de concurso não é por menos, já que se garantiu como um dos mais prestigiados da fotografia mundial, tendo recebido para a edição de 2017 cerca de 227 mil imagens, enviadas por fotógrafos de 183 nacionalidades.
No dia 28 de março, foram anunciados os ganhadores de cada um dos dez temas da categoria Aberta. Nela, podiam se inscrever fotógrafos amadores ou profissionais, que participam com somente uma imagem entre os assuntos propostos. Foram analisadas cerca de 105 mil imagens, reduzidas a 40 finalistas. Os fotógrafos ganhadores levaram uma câmera Sony Alpha A7 II com um kit de lentes.
Confira na lista a seguir um pouco mais sobre as fotos ganhadoras:
A foto vencedora da competição Aberta foi feita pelo russo Alexander Vinogradov, que fotografou a menina inspirado na personagem Mathilda, interpretada por Natalie Portman no filme O profissional, de 1994. A foto também conquistou o primeiro lugar da categoria Retrato.
O alemão Ralph Graf viajava pela famosa Rota 66, nos Estados Unidos, e se deparou com a cena particularmente clássica: um posto de gasolina que parou no tempo, com letreiros típicos dos anos 1950 e 60, quando a rodovia estava no seu auge. Ele ganhou na categoria Viagem.
Na categoria Ação, o ganhador foi o colombiano Camilo Diaz. Ele também desenvolve uma série de esportes aquáticos, com equipes do nado sincronizado e outros esportistas nadadores. Na imagem, pode-se ver o time colombiano sub-21 de Rugby Aquático durante jogo da Copa Europeia Júnior de Rugby Aquático, que foi sediado na Noruega. O time da Colômbia foi o vencedor da competição.
Já Alessandra Meniconzi, da Suíça, desenvolve um trabalho voltado à documentação de comunidades indígenas ou tribais e paisagens – do frio do Alasca às riziculturas do interior da China. Em uma viagem a Namíbia, na região da Baía Walvis, viu o grupo de flamingos à beira-mar e não desperdiçou tempo em registrá-los. Com o rosado das penas dos flamingos e o branco do céu nublado predominante na foto, ela conquistou o primeiro lugar da categoria Vida Selvagem.
Sergey Dibtsev, da Rússia, se destacou no concurso com a primeira colocação na categoria Still Life. A cena foi construída inteiramente por ele, usando tecido para simular as ondulações do mar e um barquinho de papel.
O inglês Tim Cornbill tinha acabado de chegar em Berlim, onde foi passear com sua mulher. Logo no primeiro dia, ainda exaustos do deslocamento, passearam pela margem do Rio Spree quando viu o prédio e o fotografou, impressionado com a geometria e a escala da estrutura. A foto foi a primeira colocada da categoria Arquitetura.
Alguns segundos são necessários para notar que a foto de Jianguo Gong, da China, é mais do que um ladrilho com uma detalhes diferentes: é a visão de cima de cerca de 500 pessoas praticando Tai-Chi em uma praça de Wuhan, cidade do leste chinês. A imagem foi a primeira colocada na categoria Cultura.
O dia de Halloween nos Estados Unidos costuma ser bastante movimentado; em Nova York, a maior metrópole do país, a marcha anual tende a ser muito grande e reunir figuras peculiares. O grego Constantinos Sofikitis caminhava em uma das ruas das redondezas da parada, quando veio de encontro com o rapaz fantasiado, andando normalmente entre as demais pessoas. A imagem dele foi a ganhadora da categoria Street.
A foto ganhadora da categoria Natureza foi por conta do japonês Hiroshi Tanita. Ela é um tanto inusual para a categoria, já que mostra troncos secos durante o inverno, rodeados pelo chão coberto pelo gelo e neve. O clique foi feito na ilha Hokkaido, a segunda maior do país, enquanto ele se dedicava ao registro do lugar para um futuro documentário sobre as riquezas naturais locais.
Em Manipulação Digital, uma foto da série “Hearth”, da dinamarquesa Lise Johansson, ficou em primeiro lugar. Depois de muitos anos vivendo fora de seu país, ao retornar o estranhamento com costumes locais foi inevitável. A série explora o significado de lares e pertencimento, e para isso fotografou maquetes de casas com típica arquitetura dinamarquesa, e inseriu personagens deslocadas, que não interagem com o ambiente.
Três fotógrafos brasileiros ficaram entre os finalistas da competição Aberta em 2017: o mineiro Caio Vita, em Fotografia Street; o goiano Franklin Neto, em Arquitetura; e o carioca Gil Josquin, em Manipulação.