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01-2017

Márcio Vasconcelos expõe suas visões de um poema sujo

Atual, mesmo depois de 40 anos, o Poema Sujo, obra máxima de Ferreira Gullar (1930-2016), escrita durante exílio na Argentina, foi recentemente reeditado e também revisitado de uma forma inédita: a fotografia. Maranhense de São Luís como Gullar, o fotógrafo Márcio Vasconcelos voltou seu foco durante anos sobre os locais, as pessoas e as sensações descritas em um momento tão importante da história do País e desenvolveu o trabalho Visões de um Poema Sujo, projeto agraciado em 2014 com o Prêmio Marc Ferrez. A obra ganhou exposição e livro, com abertura e lançamento programados para São Paulo (SP), no Museu AfroBrasil, no Parque do Ibirapuera.

“Ele vive Ferreira Gullar e o Poema Sujo está nele como a cidade está no homem desde que nasceu”, diz Diógenes Moura, editor do livro e curador da exposição, que trabalhou por mais de dois anos no projeto em discussões profundas com o fotógrafo sobre o corpo-alma do que seria o livro.

A exposição Visões de um Poema Sujo tem cem fotografias de tamanhos variados, enquanto o livro foi editado com 95 imagens. “Crio sensações visuais como se estivesse no lugar de Gullar. Como seria essa São Luís? Quais os tons, as nuances?”, explica Márcio Vasconcelos. Na exposição, na sala Palavra, será possível ouvir as vozes de Gullar, Zeca Baleiro, Rita Benneditto e outros maranhenses ilustres.

Data: até 31 de março de 2017
Local: Museu AfroBrasil, Avenida Pedro Álvares Cabral, Portão 10, s/n, Parque Ibirapuera
Horário: de terça a domingo, das 10h às 17h
Informações: (11) 3320-8900
Grátis

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