11-2025
Norueguês conquista o principal prêmio no Nature Photographer of the Year

O aclamado fotógrafo norueguês Åsmund Keilen conquistou o prêmio principal no concurso Nature Photographer of the Year de 2025 com uma imagem artística e etérea de um pássaro em voo contra o sol brilhante – além do título de “Fotógrafo de Natureza do Ano”, ele também venceu na categoria Pássaros. Keilen fez a foto nos arredores de Oslo, num dia quente de verão, quando estava a caminho do mercado para comprar mantimentos. “Tenho o hábito teimoso de deixar minha xícara de café no teto do meu velho Mercedes quando abro a porta. E aí, mais de uma vez, esqueci lá e simplesmente fui embora”, relembra.
Naquele dia, enquanto ele dava ré para sair da garagem, a xícara milagrosamente permaneceu no teto. Ele estendeu a mão para pegá-la e, de repente, viu que minúsculas sementes alaranjadas de bétula haviam caído durante a noite no teto do carro, e o sol de verão refletia nelas, junto com andorinhas que passavam no céu. Keilen pegou a câmera e usou múltiplas exposições, buscando “recriar o que meus olhos viram e sentiram”. Com a imagem “Sundance”, ele superou fotógrafos de mais de 96 países, que juntos inscreveram um número recorde de 24.781 imagens diferentes na competição deste ano.

Outro norueguês, Pål Hermansen, venceu a categoria Mamíferos com a imagem foto “Refeição Polar” – uma cena impactante e visceral mostra um urso polar e sua grande presa, uma morsa.

Hermansen também levou o prêmio principal na categoria Arte da Natureza com “Alce na Neve”, que mostra o animal em meio a uma nevasca de uma maneira original e inusitada – ele usou uma câmera com sensor infravermelho.

Na categoria Outros Animais, a ganhadora foi a foto “Silent Scream” do húngaro Bence Máté, que mostra uma cena angustiante de dois caranguejos puxando um filhote de pássaro em direções opostas.

Em Retratos de Animais, a melhor foi americana Mary Schrader, que capturou o grande primata observando com calma e atenção uma borboleta em pleno voo, mostrando um poderoso animal de uma maneira incomum e íntima.

Já o chinês de Xingchao Zhu foi o ganhador da categoria O Ser Humano e a Natureza com a imagem “Travessia difícil”, que mostra um lince próximo a lima cerca de arame farpado e leva à reflexão sobre a intensa pressão e os limites que são impostos à vida selvagem e que afetam seu comportamento e território

Na categoria Paisagem, a foto “Time For a Drop”, do fotógrafo alemão Alexander Hormann, foi a melhor. Ela convida o espectador a entrar através de seus tons frios e composição em camadas, exibindo um “momento congelado no gelo”, como o próprio fotógrafo descreve.
Por sua vez, o fotógrafo espanhol Luis Arpa Toribio obteve o primeiro lugar na categoria Subaquático com a imagem “Featherhome”, que exibe um contraste com as vastas cenas subaquáticas frequentemente vistas em concursos de fotografia. Toríbio concentrou-se nos belos e intrincados detalhes do mundo subaquático, explorando a simetria perfeita e a profundidade tridimensional que evocam a sensação de uma cidade futurista banhada por uma luz azul cintilante.

Na categoria Preto e Branco, foto vencedora “The Way of the Ridge”, do holandês Sebastiaan van der Greef, exige um tempo para ser apreciada em sua totalidade, já que o tema principal é uma raposa-do-ártico que ocupa apenas uma pequena parte do enquadramento, criando uma sensação avassaladora de espaço. Para conferir todas as imagens premiadas, acesse www.naturephotographeroftheyear.com.


